De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, no jornal O Globo, os parlamentares proferiram uma série de declarações negativas por causa de uma história a respeito de um projeto do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que supostamente retiraria da Bíblia textos considerados homofóbicos – como se isso não fosse motivo suficiente para suspeitar da veracidade da informação.
Mesmo assim, os vereadores baianos não consideraram que um deputado brasileiro não dispõe de poder para mudar as escrituras consideradas sagradas, muito menos checaram na internet se a informação, que percorre redes sociais e celulares alheios há mais de ano, não passa de boataria.
“Quero parabenizar por essa abordagem nesta manhã. É um projeto natimorto, não tem Congresso que aprove, porque não foi o Congresso que estabeleceu a Bíblia”, disse o vereador Justiniano França (DEM), sem considerar que as suas próprias declarações são indícios de que tal história é questionável.
Edvaldo Lima (PP) ainda alegou que fará uma “moção de repúdio” a Jean Wyllys. Em sua página oficial no Facebook, o deputado do PSOL se manifestou. "Inacreditável!“, publicou. "Como se fosse para esse tipo de palhaçadas que os vereadores recebem dinheiro público."
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