domingo, 26 de abril de 2015

MÉDICO JODINALDO LUCENA FAZ ANALOGIA DA SITUAÇÃO DO HOSPITAL CURRAISNOVENSE

JUDEUS E SERIDOENSES 

O Hospital Padre João Maria, em Currais Novos, pertencente à paróquia de Currais Novos, inicia suas primeiras atividades de assistência à saúde dos Seridoenses no ano de 1943, período da Segunda Guerra Mundial, ano em que o mundo assistia ao genocídio em massa de seis milhões de Judeus por meio de programa sistemático de extermínio nos campos de concentração, criados e patrocinado pela Alemanha, liderado por Adolf Hitler e pela ditadura Nazista. 

Em 1964, o Brasil sofre um golpe de Estado e passa a ser comandado por regime de Ditadura Militar por mais de vinte anos. Neste mesmo ano o Hospital Padre João Maria, a convite do Governador do Rio Grande do Norte, deixa sua antiga estrutura física e passa a ocupar novas e modernas instalações hospitalares recém-construídas pelo Governo do Estado. 

Assim, como os Judeus que se espalharam pelo mundo sem ter pátria, o Padre João Maria também ficou sem pátria, pois a convite do Governador, em 1964 passou a ocupar estrutura física pertencente ao Governo do Estado. 

Os Judeus, sob a visão do nazismo, foram culpados pela desgraça econômica que se abatia na Alemanha, e o Padre João Maria, sob a visão do MPE, foi acusado de praticar irregularidades nas aplicações de verbas públicas do Rio Grande do Norte, Na Segunda Guerra Mundial, os milhões de Judeus, sem direito à defesa, eram levados e orientados a carregar seus pertences de valor numa viagem sem retorno.

Eram conduzidos para galpões fechados, asfixiados com gás e, em seguida, cremados. Partiam para a eternidade sem tempo de rezar um pai nosso à sua salvação, sem direito a velório, nem missa de corpo presente, ficando seus bens materiais para enriquecimento dos Nazistas. 

No dia primeiro de janeiro de 2014, os Seridoenses assistiram a pena de morte do Padre João Maria, que sem direito à defesa e sem ter havido o julgamento de suas suspeitas de irregularidade, o poder público resolve guilhotinar o Padre, sem tempo de rezar um pai nosso à sua salvação, sem direito a velório, nem missa de corpo presente, ficando seus bens patrimoniais empossados pelo Estado, assim como aconteceu com os Judeus. 

O Holocausto, comandado pelas autoridades nazistas, levou ao genocídio cerca de seis milhões de judeus nos campos de concentração. 

A aniquilação do hospital filantrópico, comandado pelas autoridades norte-rio-grandenses, levou sessenta e cinco famílias ao desemprego e milhares de Seridoenses sem assistência à saúde.

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