Durante a posse do novo ministro da Educação (MEC), Renato Janine, a presidenta Dilma Rousseff garantiu que, mesmo diante da necessidade de promover ajustes na economia nacional, os programas da pasta não serão afetados.
A posse do ministro aconteceu, nesta segunda-feira (6), e contou com da presença da senadora Fátima Bezerra (PT/RN) e entidades de diferentes correntes de pensamento do mundo acadêmico e da comunidade educacional do país.
“Não haverá recuo (...) Para nós a educação sempre teve uma dupla função: moldar uma nação democrática e soberana apoiada na disseminação de conhecimento, e preparar o país para o desafio de fundar o crescimento na inovação tecnológica e assim adentrar a era do conhecimento (...) Tenho certeza que Renato Janine ira criar, transformar, melhorar e fazer avançar a educação em nosso país”, disse a presidenta.
A presidenta Dilma propôs ainda um esforço nacional para mudar a maneira de ensinar e aprender no Brasil. Para isto, a presidenta sugeriu quatro eixos: construção do federalismo cooperativo no ensino básico; mudança curricular e pedagógica no ensino básico; dispor de diretores e professores bem qualificados, bem remunerados e estimulados; e estimular o uso de tecnologias e técnicas no processo de formação.
Para a senadora Fátima Bezerra, coordenadora do Núcleo de Educação e Cultura da Bancada do PT, o novo ministro da educação terá como principal desafio a implantação do novo Plano Nacional de Educação (PNE).
“À frente do ministério, agora, o professor Janine terá o desafio de colocar em prática as metas do PNE, com o aumento da oferta de vagas nas escolas para as crianças de zero a três anos e para os estudantes do ensino profissional e superior, bem como garantir a escola em tempo integral, a reformulação do currículo do ensino médio e a melhoria de salários dos profissionais de educação. E, para isso poderá contar com a colaboração do Congresso Nacional”, enfatizou a parlamentar.
Participaram também da posse, a reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Angela Paiva, e o reitor do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Belchior de Oliveira Rocha.
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