O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou neste sábado, em Zurique (Suíça), que a Fifa terá que encarar um “grande desafio” por causa dos atrasos do Brasil nas obras para a Copa do Mundo de 2014.
E dois anos depois de uma de suas frases mais famosas, o dirigente francês desconversou quando perguntado se o País precisava de outro “chute no traseiro”.
“Me pergunte quando a Copa do Mundo acabar”, respondeu ele. “Já tivemos que colocar as coisas no lugar e será um trabalho extremamente de última hora, mas vai funcionar no fim. Vai funcionar, teremos o que esperávamos e os times vão ter o melhor. Mas é um desafio para os organizadores. Temos que achar as soluções”.
O dirigente atendeu os jornalistas no encontro anual da International Board, órgão que discute e oficializa as regras do futebol. “Não sou um especialista em Copa do Mundo, mas posso falar que essa certamente não foi fácil.
Estamos quase a 100 dias do primeiro jogo, que será em um estádio de São Paulo que não está pronto e não ficará pronto até 15 de maio”, criticou, citando ainda os “atrasos ainda maiores” de Curitiba e Manaus.
Terra
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